Giulio Pellizzari chegou à
Red Bull - BORA - Hansgrohe esta época e depois de mostrar qualidade nos primeiros meses, deu o salto qualitativa nesta
Volta a Itália, mostrando todo o seu talento como trepador. Inicialmente designado como domestique de Primoz Roglic, a queda e posterior abandono do esloveno abriram novas perspetivas para o jovem italiano no Giro.
No arranque da 16.ª etapa, Pellizzari era 18.º na classificação geral. No San Valentino, foi o mais forte entre os ciclistas da CG, saltando diretamente para o Top 10 e reduzindo a vantagem de Isaac del Toro em mais de minuto e meio. No dia seguinte, voltou a destacar-se no Passo del Mortirolo, terminando com força e subindo de nono para sétimo na geral. Agora, com Egan Bernal e Damiano Caruso a menos de dois minutos, o Top 5 está ao alcance.
Pellizari começou a destacar-se na etapa 16 do Giro
Sobre o que vem aí, Pellizzari mostrou-se entusiasmado:
“Não conheço a etapa de sexta-feira. Mas conheço o Colle delle Finestre, já o fiz há alguns anos com a seleção nacional. Vai ser divertido. Vamos ver como estão as pernas, esperemos que tudo corra bem e vamos definitivamente tentar”, declarou ao SpazioCiclismo.
As ambições não se ficam pela classificação geral:
"Escolher entre uma vitória de etapa ou o Top5 final? Escolho os dois. Estamos quase lá... Alguns dos outros ciclistas da geral são mais explosivos, mas agora haverá subidas longas, que são as que eu gosto. Esperemos que sejam como a de San Valentino".
Motivado pela boa forma e pelo ambiente da equipa, Pellizzari vai enfrentar a 19.ª etapa com ânimo renovado, depois da vitória de Nico Denz em Cesano Maderno.
"Estamos contentes. Preparámo-nos muito para este Giro, infelizmente não correu como queríamos, mas trouxemos uma vitória para casa. Agora vamos continuar a divertir-nos até ao fim. O que poderia ter sido para mim se tivesse tido liberdade? Não sei e nunca saberemos. E essa é a beleza da coisa".