Julian Alaphilippe nunca foi homem de se esconder nas grandes corridas, e este domingo, na
Amstel Gold Race 2025, voltou a dar espetáculo. O francês da
Tudor Pro Cycling Team tentou fazer a diferença com um ataque ousado ainda antes da fase decisiva da corrida, colocando o grande favorito, Tadej Pogacar, em alerta. No entanto, apesar da iniciativa, acabaria por ser engolido pelo pelotão e cruzado a linha de meta na 20.ª posição, a mais de três minutos do vencedor, Mattias Skjelmose.
“Estou satisfeito, não me arrependo de nada”, afirmou Alaphilippe após a corrida.
“Corri por instinto e queria mesmo antecipar o movimento do Tadej. Mas ele também se antecipou, o que tornou as coisas um pouco complicadas para mim.”
O momento chave surgiu quando o francês lançou um ataque agressivo, aumentando o ritmo do pelotão e tentando isolar Pogacar. A manobra foi ambiciosa, mas exigiu demasiado dele, e Alaphilippe acabou por não conseguir acompanhar o novo ritmo quando o esloveno contra-atacou com autoridade na subida seguinte.
“Ao contrário de mim, o Pogacar não precisou de tempo para recuperar”, reconheceu.
“Os perseguidores apanharam-me rapidamente e, depois disso, tudo se tornou muito difícil para mim.”
Um sinal positivo aos 32 anos
Apesar do resultado final, Alaphilippe mostrou-se satisfeito com o desempenho e com os sinais deixados pela sua forma física, especialmente depois de uma recuperação exigente após a Volta ao País Basco.
“Estou feliz porque me senti bem nos últimos dias e recuperei bem da Volta ao País Basco”, explicou.
“Sem arrependimentos. Só espero que as próximas duas corridas corram um pouco melhor. Veremos.”