Mercado do ciclismo: nova pérola a caminho da UAE? Matxin anuncia contratação muito prometedora

Tadej Pogacar, Juan Ayuso, Isaac del Toro... a cadeia de produção de jovens talentos da UAE Team Emirates - XRG parece não ter fim. E agora, a acreditar nos rumores, a formação dos Emirados está prestes a acrescentar mais um nome promissor à sua brilhante lista de futuras estrelas: o adolescente equatoriano Mateo Pablo Ramirez.

Depois de uma Volta a Itália onde Isaac del Toro, com apenas 21 anos, subiu ao pódio, o diretor desportivo da equipa, Joxean Fernández Matxin, deixou no ar a chegada de mais reforços jovens. “Os ciclistas equatorianos são muito bons”, afirmou Matxin em entrevista ao jornal Primicias. "Já contratámos um". Sem revelar o nome, prometeu um anúncio oficial em breve.

No entanto, uma investigação nas redes sociais pode já ter desvendado a identidade do novo reforço. O jornalista francês Renaud Breban detetou uma publicação no Instagram de Giacomo Notari, treinador da UAE Team Emirates - XRG, onde surge Mateo Pablo Ramirez, de 19 anos, numa imagem sugestiva. O jovem, que atualmente compete pela equipa sub-23 espanhola High Level-Gsport-Grupo Tormo, aparece ao lado de elementos da estrutura dos Emirados, confirmando, na prática, a sua contratação iminente.

Ramirez tem vindo a construir um currículo sólido na América do Sul. Nos Campeonatos Nacionais do Equador deste ano, alcançou o 3.º lugar na prova de fundo de elites e foi 2.º classificado no contrarrelógio, resultados notáveis para um adolescente a competir com os melhores do país. O seu perfil de trepador, aliado à competência no esforço individual, encaixa na perfeição na filosofia da UAE de formar ciclistas completos para a classificação geral desde idades muito jovens.

Com Pogacar, tricampeão da Volta a França e com vários monumentos, Ayuso com um pódio numa grande volta e vitórias em corridas de 1 semana, e del Toro em clara ascensão depois do 2º lugar na Volta a Itália, a equipa dos Emirados perfila-se como a principal incubadora de talentos emergentes do ciclismo mundial.

Talvez esteja na hora de as equipas rivais repensarem e reforçarem as suas estruturas de prospeção?