Após anos a trabalhar como lançador de elite,
Danny van Poppel regressará aos sprints para resultados próprios em 2026. Será a primeira vez, desde que chegou à Red Bull - BORA - Hansgrohe em 2022, que lhe é atribuído esse estatuto.
O plano tornou-se público durante a
Volta à Holanda, onde Van Poppel explicou que as conversas durante a
Volta a França de 2025 conduziram a uma nova visão de longo prazo. “Está tudo muito bem encaminhado para o futuro. Especialmente com a minha camisola de campeão, disse: ‘Vou esperar pelo sprinter de classe mundial que espero ter um dia. Por menos, já não o faço’”, referiu van Poppel na altura.
Sem ressentimentos para Meeus
Essas palavras sugerem que o sprinter da equipa,
Jordi Meeus, não pode ser considerado de classe mundial. Frases duras para ouvir de um colega, talvez, mas Meeus garante que não levou os comentários de Van Poppel a título pessoal.
“Não levei propriamente a peito. Sei bem que não sou o mais rápido do pelotão. Também sei que me é difícil vencer a partir da segunda roda. Preciso de vir de trás com velocidade. Foi assim que ganhei a maioria dos meus sprints”.
Jordi Meeus soma 15 vitórias como profissional
Admitiu também que há sprinters com mais potência do que ele. “Não acho que esteja a mentir se disser que as hipóteses são maiores quando Jasper Philipsen ou Olav Kooij saem da roda do Danny do que quando sou eu”.
Meeus e Van Poppel irão disputar corridas diferentes no próximo ano e, para suportar a nova configuração, a Red Bull recrutou vários corredores. Arne Marit, vindo da Intermarché, deverá ser o braço-direito de Meeus, enquanto Van Poppel trabalhará com Haimar Etxeberria. Jarrad Drizners também reforçou o plantel, sublinhando a aposta da equipa nos sprints, apesar de manter um bloco forte para a montanha em torno do novo líder Remco Evenepoel, de Florian Lipowitz e de Primoz Roglic.