Nicolas Tivani vence no Montejunto e dá a segunda ao Louletano na Volta a Portugal 2025

Ciclismo
sábado, 16 agosto 2025 a 17:25
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A penúltima etapa da Volta a Portugal de 2025 ligou Alcobaça ao Alto do Montejunto, numa extensão de 174,4 kms, com 2137 metros de desnível acumulado. A etapa começou a todo o gás e logo após baixar a bandeira de partida, Pau Martí, Nicolás Tivani e Tomas Contte atacaram e ganharam uma pequena vantagem sobre o pelotão.
Com sucessivos ataques e contra ataques, o pelotão conseguia anular todas as investidas dos ciclistas que ousavam sair, enquanto o trio da frente trabalhava em conjunto e tinha uma vantagem sobre o pelotão de 1:15m com 35 kms percorridos. Atrás do trio vinha Bogdan Zabelinskiy, da Atom 6 Bikes, numa posição intermédia a cerca de 47 segundos da frente da corrida.
Tivani somava o máximo de pontos na meta volante das Caldas da Rainha e pouco depois viamos Samuel Boardman, Francisco Morais, Santiago Mesa, Sebastian Mora e Raul Rota a atacarem a partir do pelotão e a seguir no encalço do homem que estava intermédio, com o pelotão a rolar de forma intensa e a manter a frente da corrida a cerca de 2 minutos.
As coisas estavam a rolar rápido, com o pelotão a fazer a primeira hora de corrida a uma média de 49 km/h. Zabelinskiy era apanhado pelo quinteto que tinha saltado de pelotão e com 50 kms percorridos o trio da frente tinha 1:40m de vantagem para o grupo perseguidor e 2:50m para o pelotão. A vantagem do trio fugitivo continuava a aumentar de forma progressiva e a caminho da Praia da Areia Branca tinham 3:10m para o grupo perseguidor e 5:40m para o pelotão.
Com os ciclistas a caminho da meta volante de Torres Vedras a vantagem continuava a aumentar, com uma vantagem de 3:57m para os seis perseguidores e 6:54m para o pelotão. Na passagem pela segunda meta volante do dia, Nicolas Tivani voltava a ser primeiro e fechava definitivamente as contas para a classificação dos pontos. A equipa do Tavira já vinha à largos quilometros a puxar pelo pelotão e com 138 kms percorridos o grupo intermédio era alcançado pelo pelotão.
Com o vento a sentir-se de frente para os ciclistas após Torres Vedras, o pelotão ia continuando a tirar algum tempo ao trio da frente e a 27 kms da meta a vantagem ainda é grande, cifrando-se em 5:57m. Até à entrada para a subida final, pouco ou nada tivemos a assinalar, com as diferenças a manterem-se quase irrecuperáveis e a vitória iria ser disputada pelos homens da frente.
Na subida para o Montejunto o trio da frente perdia Tomas Contte e o pelotão começava a perder unidades, face ao ritmo que o Tavira continuava a impor. Pedro Pinto da Efapel atacava a partir do pelotão e ficava com cerca de 10 segundos de vantagem sobre um grupo de favoritos que se entreolhava. A diferença para o duo de fugitivos diminuía, mas não o suficiente para que pudessem ser apanhados. No quilometro final e quando se esperava um sprint entre Pau Marti e Nicolas Tivani, o espanhol teve um problema mecânico e deixou a porta aberta para a vitória do ciclista argentino da Aviludo.
Tivani percorreu as ultimas centenas de metros isolado e ganhava no Montejunto, Pau Marti passou a linha de meta em segundo e lá atrás o grupo de favoritos via Alexis Guerin atacar. Com essa movimentação o companheiro de equipa do líder da corrida agitou as coisas, com o próprio camisola amarela a encetar a perseguição ao seu colega, mas a quebrar dentro dos duzentos metros finais. Tomas conte fechava o pódio no dia, Guerin ultrapassou Pedro Pinto e cortou a meta em quarto lugar, ganhando 6 segundos a Artem Nych na linha de meta.  
Foto: Podium Events/Matias Novo Fotografia
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