Paul Magnier lidera a Soudal - Quick-Step na Volta à Eslováquia, com várias oportunidades para sprintar

A época das grandes voltas já terminou, mas o calendário ainda reserva várias corridas de relevo antes do merecido período de descanso. Esta semana é a vez da Volta à Eslováquia, que chega à sua 69ª edição. Desde que passou a integrar o UCI Europe Tour como prova 2.1, em 2017, o evento tem atraído equipas de peso, proporcionando vitórias memoráveis e revelando talentos tanto locais como internacionais. A Soudal - Quick-Step anunciou a sua formação para a corrida, com Yves Lampaert, Paul Magnier, Martin Svrček, Josef Černý, Andrea Raccagni e Dries Van Gestel. É um bloco experiente, que combina força para os sprints, solidez para o trabalho coletivo e ainda a ligação emocional com o público eslovaco através de Svrček, que corre em casa. Para a equipa belga, a presença na corrida é já um clássico, fruto da longa associação com o patrocinador Janom, que confere à prova um simbolismo particular.

O diretor-desportivo Davide Bramati sublinhou a importância da corrida para a estrutura. "Gostamos sempre de competir na Eslováquia, o país do nosso patrocinador Janom. No passado tivemos muito sucesso aqui, com vitórias na geral e em etapas, e queremos voltar a ser protagonistas. A equipa que levamos é forte, capaz de lutar pelas vitórias, especialmente nos sprints, com o Paul, que chega motivado depois da vitória em Fourmies. Esperamos conquistar pelo menos um triunfo esta semana".

O percurso está dividido em cinco etapas, três delas com perfil favorável a chegadas em pelotão compacto, cenário ideal para Paul Magnier confirmar o bom momento que atravessa. Ao seu lado, ciclistas como Lampaert e Černý acrescentam consistência para terrenos mais irregulares e finais técnicos. Para os adeptos locais, a participação de Martin Svrček será o grande destaque, permitindo ver um dos jovens talentos da casa a competir frente a frente com nomes sonantes do pelotão internacional.

A Quick-Step é a equipa mais vitoriosa da era moderna nesta corrida, com cinco triunfos na classificação geral já no século XXI. A lista de honra inclui nomes ilustres, como Julian Alaphilippe, vencedor em 2018, e Yves Lampaert, que ergueu o troféu em 2019. Em 2025, os belgas voltam a apresentar-se como candidatos naturais a mais sucessos na prova eslovaca.