"Sei que Trine me apoia a 100%" Jonas Vingegaard responde às críticas da sua mulher à Visma

Ciclismo
domingo, 06 julho 2025 a 19:13
vingegaard
Jonas Vingegaard voltou a estar no centro das atenções durante a segunda etapa da Volta a França 2025, não apenas pelo excelente desempenho desportivo, mas também pelas declarações polémicas da sua mulher, que agitaram os bastidores da Team Visma | Lease a Bike. O dinamarquês terminou em terceiro numa chegada seletiva, superado apenas por Mathieu van der Poel e Tadej Pogacar num sprint final intenso.
Mas foi fora da estrada que Vingegaard foi tema de conversa, com uma série de entrevistas da sua mulher, Trine Vingegaard Hansen, a meios de comunicação dinamarqueses, em que criticou a forma como a equipa tem gerido o bicampeão da Volta a França. "Conhecendo o Jonas como conheço, diria que a equipa (Visma, ed.) o está a pressionar demasiado. Receio que ele esteja a queimar a vela dos dois lados", afirmou ao Politiken. "Penso que, por vezes, as pessoas se esquecem do ser humano por detrás do atleta e de como tirar o melhor partido dele. O tiro pode sair pela culatra."
Numa segunda entrevista, desta vez ao Jyllands-Posten, Trine foi ainda mais directa sobre o impacto da vida familiar na carreira de Vingegaard. "Com dois filhos, ele sente que está a perder a vida em casa. Isso tem de ser ponderado em relação à alegria que sente no ciclismo. Em muitos aspetos, a contagem decrescente para o fim da sua carreira começou quando tivemos o nosso primeiro filho."
Pouco depois de cortar a meta na terceira posição, Vingegaard foi confrontado com as declarações. Sereno, o líder da Visma respondeu: "Sei que a Trine me apoia a 100% e que fará tudo para me ajudar a dar o meu melhor. Ela só quer o melhor para mim", afirmou. "Na verdade, não a li a entrevista. Só ouvi bocados, por isso não sei bem o que foi dito. Não leio os jornais enquanto estou a competir."
Focando-se de novo na corrida, Vingegaard mostrou-se satisfeito com o que apresentou na segunda etapa. "Senti que estava mesmo em cima dos pedais e senti-me bem. Foi também por isso que tentei atacar, porque me sentia forte", explicou o dinamarquês. "As pernas estavam boas e a equipa voltou a ter um excelente desempenho hoje", rematou.
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