Começará a
Volta a França em Reims em 2028? Essa é a ambição da cidade e da região Grande Este, que apresentaram oficialmente a sua candidatura para acolher a Grande Partida da Volta a França nesse ano.
Reims terá concorrência do Luxemburgo, depois de se saber que
o país já apresentou candidatura para receber três etapas, propondo pagar uma taxa de 8-9 milhões de euros. O projeto é apoiado pelos antigos profissionais Kim Kirchen,
Andy Schleck e Fränk Schleck.
Uma oportunidade enorme para a região
“Seria uma oportunidade extraordinária para o Grande Este, para Reims e para Champagne”, afirmou o presidente da região Grande Este, Franck Leroy, em
declarações à France 3. “É o terceiro evento desportivo mais visto no mundo, depois dos Jogos Olímpicos e do Mundial de futebol. Significa milhares de jornalistas e centenas de milhões de telespectadores. Seria um foco mediático extraordinário sobre Champagne”.
Arnaud Robinet, presidente da câmara de Reims, alinhou no entusiasmo. “É um projeto partilhado com Franck Leroy para valorizar a nossa região, Reims, Épernay, parte do departamento de Marne, e todas estas vinhas e este património excecional. Se formos selecionados, haverá depois tempo para trabalhar os percursos com Christian Prudhomme e toda a sua equipa”.
André Greipel foi o vencedor da última vez que Reims recebeu um final de etapa da Volta (2014)
Um investimento caro mas potencialmente rentável
Acolher a Volta a França tem um preço. A ASO cobra aos municípios aproximadamente 80 000 € por uma partida de etapa, 120 000 € por uma chegada e 160 000 € por partida e chegada combinadas. Já uma Grand Départ exige um investimento na ordem de vários milhões de euros.
Os valores exatos para Reims não foram divulgados. Em comparação, Lille terá gasto entre 8 e 10 milhões de euros em 2025 para acolher a Grand Départ, incluindo melhorias de infraestruturas e taxas pagas à ASO. Brest, por seu lado, investiu cerca de 2,3 milhões de euros em 2021, mas gerou um retorno estimado de 7,35 milhões de euros em receitas turísticas.