Depois de mais de uma década a fazer vibrar o público belga com as suas vitórias nas Clássicas e nas Grandes Voltas,
Wout Van Aert viu no sábado o seu próprio filho ser o centro das atenções. No criterium de despedida de Tim Declerq, realizado na Bélgica, o pequeno Georges Van Aert, de apenas quatro anos, participou na corrida infantil com um desempenho que encantou os adeptos.
Guiado calmamente pelo pai até à linha de partida e vestido com as cores da seleção belga, Georges arrancou determinado assim que o apito soou, terminando num impressionante terceiro lugar.
As imagens, partilhadas pelo perfil
cycling__for__cycling no Instagram, rapidamente se tornaram virais nas redes sociais, mostrando um jovem cheio de energia, concentração e, talvez, um toque genético inconfundível.
Um capacete, um sprint decidido e um pódio: o público belga pode já ter encontrado o seu novo Van Aert.
Reflexão sobre uma época exigente para Wout Van Aert
Enquanto o pequeno Georges dava as primeiras pedaladas competitivas, Wout Van Aert olhava para trás para uma temporada de 2025 que testou a sua resistência mental e física.
Depois das lesões e contratempos que marcaram 2024, o belga regressou com um espírito combativo, mas o ano ficou mais marcado pela consistência e resiliência do que pelos grandes triunfos a que habituou o pelotão.
Van Aert mostrou a sua habitual força nas provas mais duras e desempenhou um papel crucial no apoio a Jonas Vingegaard, mas houve dias em que as pernas não responderam como antes. Ainda assim, o belga voltou a vencer, somando etapas tanto na Volta a Itália como na Volta a França, sinais claros de que continua entre os mais versáteis e respeitados do pelotão.
O futuro já está em movimento
A aparição de Georges Van Aert foi mais do que um momento familiar, foi um símbolo de continuidade, um pequeno vislumbre de como o apelido Van Aert poderá continuar a ecoar nas estradas belgas nas próximas décadas.
Com apenas quatro anos, o pequeno já demonstra confiança e espírito competitivo, algo que, combinado com a herança genética e o ambiente que o rodeia, não passa despercebido aos adeptos.
Um capacete belga, um pai orgulhoso e uma linha de meta, a fotografia perfeita de uma nova geração que pode estar a começar a pedalar o seu próprio destino.
Se o ciclismo belga é uma religião, então o nome Van Aert continua a ser um dos seus evangelhos.