Na Volta ao País Basco, três dos principais candidatos à próxima Volta a França sofreram quedas graves. O único dos chamados "4 grandes" que não estava presente na corrida foi Tadej Pogacar.
Enquanto os rivais Jonas Vingegaard, Remco Evenepoel e Primoz Roglic, entre outros ciclistas, eram levados para o hospital na sequência da queda, Pogacar assistia ao lado da sua companheira, Urska Zigart. "Ficámos a olhar para o ecrã da televisão e não sabíamos o que estava a acontecer", recorda Zigart em conversa com o Sporza. "Até me deu dores de barriga".
Enquanto Roglic e Evenepoel mantêm as suas intenções de continuar a competir na Volta a França no final deste verão, para o principal rival de Pogacar, Vingegaard, as coisas parecem muito mais difíceis depois de quase duas semanas numa cama de hospital com numerosas fraturas e, o que é mais preocupante, um pulmão perfurado.
Falando sobre o nível atual de Pogacar, Zigart sente que o líder da UAE Team Emirates está perto do seu melhor. "O Tadej está certamente bem neste momento, mas depois da Volta à Catalunha estava muito cansado. Também teve dificuldade em habituar-se à altitude. Depois de um longo treino, ele estava tão cansado que quase o venci no sprint", ri-se.
Este domingo, na Liège-Bastogne-Liege, tanto Zigart como Pogacar vão competir e haverá também um incentivo extra, uma vez que o dia marca o aniversário de dois anos da morte da mãe de Zigart. "Não quero dar azar, mas espero que o Tadej a possa honrar com uma vitória em Liège", conclui.