Wout Van Aert admite lutar pela 17ª etapa, mas sem grande apoio da equipa: "Vai ter de se orientar um pouco por si"

Ciclismo
quarta-feira, 23 julho 2025 a 12:52
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Os sprinters estão atentos à etapa desta terça-feira na Volta a França, mas as duas contagens de montanha poderão baralhar as contas, sobretudo para alguém como Wout van Aert. O belga da Team Visma | Lease a Bike continua à procura da sua primeira vitória neste Tour e não vence uma etapa desde 2022. Após ter sido peça-chave no trabalho em prol de Jonas Vingegaard na subida ao Mont Ventoux, subsiste a dúvida sobre se terá liberdade, e pernas, para tentar a vitória hoje.
"Vou manter os olhos bem abertos. Como equipa, também estamos a olhar para os próximos dias e não queremos desperdiçar demasiada energia", disse Van Aert à Sporza, numa abordagem cautelosa à jornada. "Numa corrida aberta, tenho um papel livre para me movimentar, mas não posso forçar".
Confrontado com a hipótese de disputar o sprint, a sua resposta foi ambígua: "Talvez. Ele vai sentir-se cansado, mas é um sprint rápido com vento de costas... Depois, é difícil ganhar a tipos como o Tim Merlier, mas talvez tente".
No interior do autocarro da formação neerlandesa, o diretor desportivo Frans Maassen mostrou-se otimista em relação ao desempenho do seu ciclista. "Penso que o Wout van Aert está a ir muito bem", garantiu. No entanto, alertou que o desfecho da etapa pode ser tudo menos linear. "Não tem necessariamente de ser um sprint. Ainda pode chover e uma fuga pode facilmente escapar, por isso não é um dado adquirido que vamos apenas sprintar".
Maassen também deixou claro que Van Aert não terá grande apoio da equipa ao longo do dia. "O Wout vai ter de se orientar um pouco por si. Nem todos podemos dar muita ajuda. Ele terá de fazer as suas próprias coisas, mas Wout ainda está fresco. Deu um bom contributo na reunião desta manhã".
O próprio ciclista belga falou com leveza sobre o papel tático que teve antes da partida. "Hum... Não é assim tão mau. Acho que sou sempre falador nas reuniões. Hoje não foi diferente", brincou.
Quanto à estratégia delineada, Maassen optou por não levantar o véu. "Verão isso mais tarde no nosso documentário. Não posso dizer-vos, porque o inimigo está a ouvir e outro belga é o favorito. Tim Merlier, sim. Mas o Wout tem algo em mente".
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