"Simplesmente não encontrava tração..." - Lucinda Brand dribla problemas na bicicleta e assina vitória em Gavere no Boxing Day

Ciclocrosse
sábado, 27 dezembro 2025 a 8:00
LucindaBrand (2)
Lucinda Brand admitiu que precisou de tempo e de várias afinações para desbloquear a vitória na Taça do Mundo de Ciclocrosse UCI em Gavere, depois de selar mais um triunfo dominante num dos percursos mais exigentes da época.
“Ainda não me consigo habituar a isto”, disse Brand após a meta, em declarações recolhidas pela Sporza. “Tinha recebido alguns conselhos dos homens, mas achei que iria resultar com os pneus com que arranquei. Simplesmente não encontrava tração. Mudei o perfil de pneu, mas continuei descontente, por isso voltei a mudar. A partir daí fui ganhando ritmo, embora também tivesse de entrar na corrida aos poucos. Se continuar focada em fazer boas corridas e manter a forma, a classificação acaba por aparecer”.
As palavras de Brand espelham a incerteza inicial que antecedeu o ataque decisivo, com duas trocas de bicicleta a revelarem-se cruciais antes de se isolar e alargar a vantagem de forma constante.
Atrás, Amandine Fouquenet prolongou o bom momento com o segundo lugar, dando sequência ao triunfo em Zolder com outro pódio. A francesa descreveu uma corrida sem pressão, apesar da luta permanente pela posição. “Sinto-me bem”, descreveu Fouquenet. “Posso correr sem pressão. Estou feliz com a vitória em Zolder e agora também com este segundo lugar. Foi uma luta dura com a Pieterse, mas senti-me bem nas zonas mais pesadas”.
Fouquenet afirmou-se como a rival mais próxima de Brand na segunda metade da corrida, garantindo por fim o segundo lugar quando as diferenças estabilizaram nas voltas finais.

Pieterse: “Estou feliz por estar no pódio"

Puck Pieterse fechou o pódio após uma prova difícil e cheia de erros, moldada por condições em mudança. Confirmou que a escolha de pneus foi decisiva ainda antes do arranque.
“Estou feliz por estar no pódio”, referiu Pieterse. “Não foi fácil. Antes da partida já comentávamos entre nós porque a pista estava mais escorregadia. Na primeira curva percebi logo que tinha muito pouca tração. Consegui aguentar assim bastante tempo, mas a meio caí e depois mudei para um perfil mais agressivo na frente”.
Com as três a apontarem a tração e a escolha de pneus como fatores decisivos, Gavere voltou a sublinhar a reputação de circuito onde a adaptação pesa tanto quanto a potência pura.
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