A Tudor quer justificar os convites para o Giro e Tour com bons resultados: "Não vamos apenas participar: queremos ser protagonistas"

Ciclismo
quinta-feira, 17 abril 2025 a 3:30
tudor
A equipa Tudor Pro Cycling vai escrever um novo capítulo na sua história em 2025 ao marcar presença, pela primeira vez, na Volta a França. A formação suíça junta-se à Q36.5 Pro Cycling como uma das únicas duas equipas ProTeam a receber dois convites (wildcards) para as Grandes Voltas nesta temporada. Depois de garantir presença na Volta a Itália, a confirmação da estreia na Grande Boucle representa um passo decisivo no seu caminho rumo ao WorldTour, especialmente numa fase crucial do ciclo de promoção e despromoção da UCI.
“Receber o convite para o Giro e para o Tour é motivo de grande orgulho para todos nós”, afirmou Matteo Tosatto, diretor desportivo da Tudor, em declarações ao Bici.pro. “Mas mais do que uma satisfação imediata, este é o reconhecimento de que construímos um projeto sólido e credível. Temos patrocinadores fortes, sim, mas acima de tudo temos uma estrutura que funciona e que tem vindo a evoluir consistentemente".
A estreia na Volta a França terá um significado especial para Tosatto, que regressa à prova depois de vários anos de ausência. “Pessoalmente, estou também muito feliz por voltar à Volta: a última vez que lá estive foi em 2019, ainda com a Ineos Grenadiers, e foi nessa edição que conquistaram a sua última vitória na geral. É um bom regresso".
A confirmação da presença da equipa no Tour só chegou no final de março, o que obrigou a uma adaptação rápida. “Ao contrário das equipas WorldTour, que conhecem o seu calendário com bastante antecedência, para nós o convite chegou a apenas 30 dias do início do Giro. Isso tornou mais difícil a gestão dos programas individuais. Já para o Tour temos um pouco mais de margem de manobra. Ainda assim, desde o início da temporada que estamos a trabalhar como uma grande equipa, a preparar cada detalhe como se a nossa presença fosse garantida".
Com ciclistas como Julian Alaphilippe e Marc Hirschi no plantel, a ambição da Tudor não passa apenas por marcar presença nas Grandes Voltas, mas por deixar uma marca visível nas estradas italianas e francesas. “É uma enorme oportunidade, mas também uma responsabilidade. Quem for escolhido para alinhar à partida terá um papel importante e precisa de estar preparado para o desafio. No Giro, já temos alguma experiência. No Tour será tudo novo, haverá inevitavelmente mais stress, mas isso faz parte do jogo. Não vamos apenas participar: queremos ser protagonistas".
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