Bardet em despedida, Van der Poel em estreia e 2 equipas francesas a precisar de vitórias - conheça mais alguns alinhamentos para o Dauphiné

Ciclismo
quinta-feira, 05 junho 2025 a 17:09
romainbardet
O Critérium du Dauphiné marca a despedida de Romain Bardet do ciclismo profissional. A equipa do francês, a Picnic PostNL divulgou hoje que ciclistas levará para esta corrida tão especial.

Alinhamento da Team Picnic PostNL para o Critérium du Dauphiné

Romain Bardet
Romain Combaud
Guillermo Martínez
Chris Hamilton
Bjorn Koerdt
Enzo Leijnse
Max Poole terminou às portas do top 10 no Giro, ao ser 11º na geral
Max Poole terminou às portas do top 10 no Giro, ao ser 11º na geral
A dupla de sucesso na Volta a Itália é transposta para o Dauphiné: Bardet e Poole. Depois de 3 semanas duras, não acredito que Poole queira lutar pela geral, mas sim ganhar uma etapa, tal como Bardet, ganhar uma etapa seria o cenário perfeito para a sua despedida, ele que já fez 2 pódios na geral e ganhou uma etapa em 2015.
Diria que o francês tem em mente a etapa 3, que começa na sua cidade natal, Brioude, uma jornada com várias montanhas de 2ª e 3ª categoria, bem como a etapa 6, que antecede o fim-de-semana final decisivo para a geral.
O jovem Martínez foi uma agradável surpresa na Volta à Turquia, terminando em 3º na geral, aqui a sua função deverá ser de apoio aos líderes, tal como Hamilton, que desempenhou um papel semelhante no Giro. Combaud, Leijnse e Koerdt vão trabalhar nos terrenos planos, com este último a poder ter uma oportunidade para lutar por top 10 em alguns dias de sprint.
Também a Alpecin divulgou o seu alinhamento e com uma grande novidade: Mathieu Van der Poel, que tínhamos divulgado ontem que estaria recuperado de lesão a tempo da Volta a França, mas, afinal, também estará no Dauphiné, mantendo o plano inicial inalterado.

Alpecin-Deceuninck para o Critérium du Dauphiné

Gianni Vermeersh
Xandro Meurisse
Mathieu Van der Poel
Tobias Bayer
Lars Boven
Michael Gogl
Pode parecer estranho, mas Van der Poel vai fazer a sua estreia no Dauphiné, uma tentativa de mudar a abordagem ao Tour para obter melhores resultados. Em 2025, são 4 vitórias, 2 delas em monumentos, mas a grande incógnita é a sua forma, visto que caiu numa prova de mtb recentemente e fraturou o pulso. Na teoria, tem etapas favoráveis às suas características, mas para isso terá que descarregar os sprinters.
Para fazer isso conta com uma equipa virada para a média montanha, Vermeersh e Meurisse devem ser os seus braços direitos, eles que também estiveram com ele, por exemplo, no Tirreno-Adriatico. Bayer e Boven, ciclistas com 72 e 62 quilos respetivamente, podem impor ritmos altos nas colinas e reduzir bastante o pelotão.
Gogl e Price-Pejtersen vão trabalhar nos terrenos planos, com o dinamarquês a espreitar uma oportunidade no contrarrelógio da 4ª etapa, que não é de todo, isento de dificuldades, tem uma subida a meio de 1,8km a 8,5% e uma extensão de 17,4km, um desafio semelhante ao da Volta à Romandia, onde foi 8º.
A Cofidis tem uma prova de fogo importante no Dauphiné, um mau Giro e um mau mês de maio na generalidade fizeram com que a equipa caísse para fora dos lugares worldtour e os próximos 2 meses serão decisivos. A tentativa de recuperação tem que começar já no Dauphiné.

Alinhamento da Cofidis para o Critérium du Dauphiné

Oliver Knight
Paul Ourselin
Ludovic Robeet
Hugo Toumire
Não é o melhor dos alinhamentos, vão focar-se em algumas semi-clássicas belgas que vão decorrer em simultâneo com esta corrida, no entanto, trazem 2 cartas muito válidas: Teuns e Buchmann. O belga tem várias etapas ao seu estilo, mas para lutar por vitórias terá que reencontrar a forma que exibiu na Etoile de Bessèges, onde terminou em 2º na geral, quanto ao alemão, pode lutar por um top 20 na geral e tentar ganhar uma etapa em fuga, cenário que não será fácil.
Thomas chega em boa forma, depois de 2 top 11 em corridas por etapas francesas no último mês, é sempre um perigo quando arranca de longe e estará de olho num bom resultado no contrarrelógio. Os restantes elementos são ciclistas de trabalho, podem integrar algumas fugas e tentar liderar classificações secundárias.
Com um alinhamento 100% gaulês, a TotalEnergies enfrenta o Dauphiné com algumas ambições, eles que já levam 9 vitórias na competição na sua história, antes do grande momento da temporada, a Volta a França.

Alinhamento da TotalEnergies para o Critérium du Dauphiné

Mathieu Burgaudeau
Anthony Turgis
Emillien Jeannière
Fabien Doubey
Mattéo Vercher
Latour chega em grande forma, depois de ganhar uma etapa e terminar em 2º na Boucles de la Mayenne, é um ciclista atacante e num dia super, pode lutar por uma etapa de média montanha. Jegat tem sido uma grande surpresa para mim este ano, ao ser 14º no País Basco e 10º no AlUla Tour, para além de muitos top 10 em etapas e clássicas francesas, acredito que é o elemento mais perigoso desta equipa.
Jeannière deverá conseguir alguns top 10 em chegadas rápidas, já leva 13 top 10 este ano, com destaque para o 2º lugar numa etapa do Paris-Nice, mas falta a vitória, consegue resistir a algumas dificuldades montanhosas.
Burgaudeau e Turgis são sempre perigosos em etapas de média montanha, são ciclistas com créditos nestes terrenos e no caso do 1º, já ganhou uma etapa nesta corrida. Vercher e Doubey completam o alinhamento.
Original: Miguel Marques
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