"Já sabia de antemão que era um ponto fraco meu" Oscar Onley sabe o que tem que melhorar para apontar ao pódio da Volta a França

Ciclismo
quinta-feira, 25 dezembro 2025 a 13:00
onley
Oscar Onley já dera bons sinais de ser um talento em afirmação, mas poucos previam que terminasse a Volta a França deste ano em quarto lugar. E logo numa das edições mais duras de que há memória, onde até Tadej Pogacar acusou o desgaste na última semana.
“Superi-me, mas o resultado mostra o nível a que posso chegar. Fui o quarto melhor trepador e o quarto melhor homem da geral na Volta. Posso dizê-lo com honestidade. Isso também me dá muita motivação para o futuro”, partilhou Onley à Ride Magazine.
O britânico foi quarto no Tour Down Under, quinto no UAE Tour, nono na Volta ao País Basco, seguindo um calendário pouco tradicional para um candidato ao Tour; já no verão, foi terceiro na Volta à Suiça, mostrando excelentes pernas antes da Grand Boucle, com uma vitória de etapa pelo meio, à frente de João Almeida. Na semana inaugural do Tour destacou-se nas etapas acidentadas e evitou perdas de tempo desnecessárias, mas só na 12ª etapa, com final no Hautacam, assinou uma grande ascensão final e entrou a sério na luta pelo pódio. No fim, manteve o nível ao longo das três semanas e exibiu um quarto lugar.
“Para ser honesto, não. Muita gente pensa que a minha vida mudou radicalmente, mas não diria isso. Continuo a pedalar e a desfrutar. Há mais atenção sobre mim e mais pessoas saberão o meu nome. É agradável, mas também um pouco estranho. Não é algo a que esteja habituado, mas mudou assim tanto? Não, de todo”.
A vida mudou, porém, no plano desportivo, já que a INEOS Grenadiers terá gasto milhões para rescindir o seu contrato com a Team Picnic PostNL, querendo promovê-lo a novo líder e potencial vencedor de Grandes Voltas. Pode dizer-se que a personalidade não mudou, mas houve uma reviravolta de fundo que talvez não acontecesse de outra forma.

Contrarrelógio é ponto-chave a trabalhar

O escocês foi 23º no contrarrelógio plano do Tour, num momento em que apresentava a sua melhor forma, perdendo 2:02 para Remco Evenepoel (e 1:46 para Tadej Pogacar) em 33 quilómetros. Para si, é a área óbvia a melhorar para se manter junto do topo.
“Posso definitivamente evoluir. Já sabia de antemão que o contrarrelógio é um ponto fraco meu. Peso 60 quilos e não sou o mais potente, mas o Vingegaard pesa sensivelmente o mesmo e é um bom contrarrelogista”, argumenta. “Ainda posso melhorar nesse aspeto, e isso dá-me muita motivação”.
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