Primoz Roglic tem um novo plano no Tour 2025, evitar o caos nos primeiros dias: "Não tinha grande vontade de ir mais rápido"

Ciclismo
segunda-feira, 07 julho 2025 a 9:59
roglic
Depois de um início complicado com uma perda de 39 segundos na etapa inaugural da Volta a França, Primoz Roglic teve um desempenho mais sólido no segundo dia, ao terminar confortavelmente integrado no grupo da frente. Ainda assim, o esloveno optou por não se envolver na luta pela vitória na subida final para a meta, preferindo gerir o esforço numa fase ainda prematura da corrida.
“Já disse tudo, foi duro”, afirmou Roglic aos meios de comunicação social eslovenos, quando questionado sobre o final exigente da etapa. “Não tinha grande vontade de ir mais rápido. As sensações eram positivas. Perdemos algum tempo no sábado, mas hoje estivemos presentes. A equipa fez o seu trabalho e o Florian Lipowitz está forte.”
Foi precisamente Lipowitz quem tentou animar a corrida nos quilómetros finais, com um ataque que, embora não tenha surtido efeito, revelou ambição. Em entrevista à ARD, o jovem alemão explicou a sua movimentação. “Sinceramente, não me senti muito bem no início do Tour. Acho que ainda preciso de mais dois ou três dias para encontrar o ritmo, mas fiquei satisfeito por estar no grupo. Tentei atacar, mas não deu em nada. Tinha muito ácido lático nas pernas, mas estou contente por ter terminado bem.”
Roglic, experiente e pragmático, não poupou elogios ao seu colega de equipa. “Chapeau”, disse, visivelmente satisfeito. “Toda a equipa esteve bem. É importante manter o pensamento positivo. Perdemos tempo no primeiro dia, mas hoje estivemos à altura do desafio.”
À partida para a terceira etapa, a Red Bull - BORA - Hansgrohe mantém as suas principais figuras dentro do jogo, apesar da desvantagem. Roglic e Lipowitz ocupam a 21.ª e 22.ª posições da classificação geral, ambos a 49 segundos do líder Mathieu van der Poel. Ainda longe do topo, mas com margem para recuperar, a estratégia de contenção parece ser clara: guardar forças para os dias de alta montanha, onde Roglic historicamente se sente mais confortável. Para já, o esloveno privilegia a paciência e a gestão de esforço, virtudes que tantas vezes definem os vencedores nas Grandes Voltas.
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