"Pronto para um novo desafio" Dylan van Baarle corre a última grande volta pela Visma e já olha para o futuro na Soudal

Ciclismo
quinta-feira, 21 agosto 2025 a 11:38
SimonYates_DylanVanBaarle
Depois de uma passagem brilhante pela INEOS Grenadiers, onde se afirmou como um dos melhores especialistas de Clássicas do mundo, Dylan van Baarle atravessou anos complicados na Team Visma | Lease a Bike, muito condicionados por lesões. Em 2026, o neerlandês vai envergar as cores da Soudal - Quick-Step, procurando voltar a ser protagonista nas Clássicas do pavê. Mas antes terá uma última missão com a formação neerlandesa: apoiar Jonas Vingegaard na Volta a Espanha, onde a equipa aponta à vitória na geral.
O seu papel não deixará espaço para objetivos individuais. "Não, não tenho qualquer ambição de perseguir um resultado para mim próprio. Não é para isso que estou aqui", disse van Baarle em declarações à Domestique. "Estamos a começar com uma equipa forte e queremos lutar pela vitória geral, a mais alta possível".
A experiência do neerlandês é valiosa. Já este ano foi determinante no triunfo de Simon Yates na Volta a Itália e, ao longo da sua passagem pela Visma, destacou-se pelo trabalho de domestique em grandes voltas, colocando a sua potência de rolador e a capacidade de trepador na média montanha ao serviço de líderes como Vingegaard e Primoz Roglic.
A mudança para a Quick-Step abre-lhe perspetivas diferentes. "Provavelmente, estava pronto para um novo desafio. E estou realmente ansioso por isso. A Quick-Step quer voltar a concentrar-se nas clássicas. Foi esse o fator decisivo. É claro que também é uma verdadeira equipa de clássicas por natureza e é ótimo fazer parte dela em breve".
Ainda assim, Van Baarle admite que a sua etapa na Visma ficou aquém do esperado. As constantes quedas e fraturas entre junho de 2024 e janeiro de 2025 impediram-no de mostrar todo o potencial e de manter a consistência necessária ao mais alto nível. "Não correu como esperávamos, não. Devido a várias circunstâncias. Devido a uma série de lesões que tive de recuperar. Nesse aspeto, estes não foram os meus melhores três anos. Mas tenho de tentar pôr isso de lado e ir para esta Vuelta com confiança".
O impacto foi também psicológico. "Foi mentalmente difícil. Três lesões destas seguidas é um pouco demais. Voltamos a estar no mesmo barco. Todos à nossa volta estão a melhorar no início da época, enquanto nós estamos a ficar para trás. Foi essa a principal dificuldade. Acho que subestimei um pouco o impacto dessas lesões, em termos de condição física", concluiu.
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