Tim e Mick van Dijke devem alinhar na Volta a Itália e na Volta a França pela Red Bull - BORA - Hansgrohe em 2026

Em 2025, a Red Bull - BORA - Hansgrohe contratou os gémeos van Dijke à Team Visma | Lease a Bike e está a tirar pleno partido disso. Os neerlandeses Tim e Mick têm na mira a Volta a Itália e a Volta a França, respetivamente, se mostrarem a melhor forma ao longo do ano, cada um com papéis importantes a cumprir.

“A Volta a França é de facto uma opção para mim outra vez. Alguns nomes já estão confirmados e outros permanecem na longlist. No ano passado, a equipa viu o que pode fazer comigo e volto a disponibilizar esses serviços”, confirmou Mick van Dijke ao Wielerflits.

No verão passado, em Lille, o CiclismoAtual falou com o neerlandês antes da estreia na Grand Boucle, experiência da qual tirou vários ensinamentos. Disputou as clássicas do empedrado na primavera e, muito provavelmente, os objetivos para a próxima época serão essencialmente os mesmos.

“Tenho de mostrar o meu valor e garantir que estou em boa forma para julho. Se cair algures ou adoecer, tudo pode acabar depressa. Nesse caso, há a alternativa da Vuelta”. Remco Evenepoel, Florian Lipowitz, Mattia Cattaneo e Maxim van Gils deverão estar no Tour, e a BORA poderá ter aqui mais um corredor bem integrado nos planos.

Embora ainda não tenha resultados de destaque no palmarés, o especialista das clássicas mostrou grandes pernas no Paris-Roubaix nos dois anos anteriores, terminando no top-20 em ambas as ocasiões, sendo o melhor da Red Bull - BORA - hansgrohe este ano.

Em 2024, o irmão Tim foi 8º no Paris-Roubaix, mas mais tarde foi relegado para 16º devido a um sprint invulgar que o levou a sair das tábuas da pista no velódromo. Em 2024 mostrou qualidades ao sprint na Volta a Itália e gostaria de regressar à Corsa Rosa, agora com o seu compatriota:

“Já fiz a Volta a Itália e a Volta a Espanha, por isso também gostaria de ir ao Tour. Mas isso não acontecerá no próximo ano, pelo menos. Gostaria, com a minha explosividade, de lançar o Danny van Poppel no Giro? Sim, sem dúvida. Seria fantástico. Fizemos os Nacionais juntos e suspeito que o Danny ficou muito satisfeito com isso”, comenta. “Foi mesmo muito bom. Ele também o merece, lutar pelo melhor resultado possível no Giro de vermelho, branco e azul. Adoraria ajudá-lo nisso”.

Em 2025, Tim van Dijke também correu as clássicas do empedrado, mas sem conseguir o resultado de rutura. Ainda assim, foi peça-chave na Volta a Espanha, a apoiar Jai Hindley e Giulio Pellizzari nas etapas planas. Ambos apontam igualmente à Volta a Itália, o que torna a presença do neerlandês um encaixe bastante evidente.